sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Tempo... tempo...

Tempo, tempo... a passagem dele... o seu registro... o que faço com tudo isto?
O que é importante, afinal?
Registrar datas, registrar marcas, ou deixar que o tempo leve tudo?
É justamente sentir a leveza dos ponteiros que giram e nunca voltam ao mesmo lugar. Como nossas vidas, nossos eixos e mecanismos são perfeitos e se ajustam de acordo com a intensidade e qualidade de nossos marcadores.
Olho para frente e vejo uma ampulheta, cada grão de areia tem o seu compasso e assim eu passo, pelo gargalho, pelo afunilamento, fluindo naturalmente.
Quero perder esta contagem, me misturar ao todo sem paragem, encontrar a minha cadência, para que ao final, não tenha noção do que passou, do que virá ou do que ficou.
Afinal, o que importa mesmo é não vê-lo passar, é conservar nossa essência sempre nova, ao menos renovada, eliminando barreiras que só nos impedem de viver.

3 comentários:

  1. ameiiii, é lindo parabéns Ótimo post *-*

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Obrigada, Thalita querida!

    Joker, interessante questionar a neutralidade do tempo. E mais, estas energias boas ou ruins são as mesmas com as quais sintonizamos, pois elas existem quantitativamente em equilíbrio na natureza, mas a nossa natureza é que define para onde vamos com nossas antenas "paranóicas".
    p.s.: rs! Sempre associam o nome à febre epidêmica! Gostei da sua, 'soa' bem melhor!

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